Segundo Leila, dois bebês faleceram pela falta de vagas em hospitais, e mesmo que houvesse disponibilidade, não havia uma ambulância adequada para transportá-los. A terceira vítima, uma criança de oito anos, também não resistiu e a família denunciou a negligência das autoridades. A senadora atribuiu diretamente a responsabilidade ao governador do DF, Ibaneis Rocha, por ter terceirizado a gestão da saúde.
A senadora afirmou que a situação da saúde no Distrito Federal está em estado de calamidade, com escassez de profissionais, longas filas de espera para exames, consultas e cirurgias, além da falta de medicamentos e ambulâncias em condições precárias. O Ministério Público foi citado por Leila ao denunciar que a falta de leitos hospitalares obriga os pacientes a permanecerem em unidades de pronto atendimento por períodos excessivos, chegando até 30 dias.
Leila Barros também garantiu ter destinado, junto à bancada do DF, mais de R$ 187,3 milhões para a área da saúde. Esses recursos foram utilizados para a aquisição de equipamentos essenciais em hospitais, como aparelhos de hemodiálise, ultrassom, raio-X, mesas cirúrgicas, microscópios, ventiladores pulmonares e outros dispositivos médicos importantes.
Em meio à tragédia vivenciada por famílias que perderam seus entes queridos devido à precariedade da saúde pública, Leila questionou a prioridade do governo local ao planejar a compra de um helicóptero, enquanto a população sofre com a falta do básico e essencial para sua sobrevivência. A senadora reforçou a necessidade de priorizar a saúde da população e de garantir que os recursos públicos sejam destinados de forma eficiente para as necessidades mais urgentes da sociedade.