O senador baseou suas declarações em supostas afirmações feitas por Moraes à CNN, indicando uma “escalada autoritária”. Girão citou que, segundo o ministro do STF, em uma reunião com a bancada governista na Câmara dos Deputados, Moraes teria expressado preocupações com o avanço conservador no Senado, com possíveis impactos nas eleições vindouras.
“Se o senhor se considera conservador, cuidado! O senhor pode estar na mira aqui, o senhor está preocupando. É o Judiciário e o avanço dos conservadores… Isso é democracia? Para quem, cara pálida?” questionou Girão ao se dirigir ao senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Girão também trouxe à tona questões relacionadas às eleições de 2022, alegando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria se comportado como um “verdadeiro partido político”, proibindo a divulgação de posições sobre temas sensíveis, como aborto e amizades com ditadores.
O senador alertou para os perigos de uma suposta ditadura judiciária em um futuro próximo, caso não sejam tomadas medidas para garantir o pleno funcionamento da democracia brasileira. Além disso, Girão abordou o caso do jornalista português Sérgio Tavares, retido no Aeroporto de Guarulhos pela Polícia Federal, levantando preocupações sobre possíveis casos de perseguição política e censura prévia no país.
Portanto, diante desses acontecimentos, o senador Eduardo Girão fez um apelo para que o Senado Federal cumpra suas prerrogativas e inicie o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, visando proteger a democracia brasileira de possíveis interferências externas e garantir o respeito às liberdades individuais e à livre expressão dos cidadãos.