SENADO FEDERAL – Senador Eduardo Girão pede impeachment de ministro do STF após suposta interferência nas eleições e ameaças à democracia brasileira.

No cenário político brasileiro, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) apresentou preocupações sobre possíveis ameaças à democracia do país, enfatizando uma suposta interferência do Poder Judiciário nas eleições. Durante seu pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (24), Girão pediu que o Senado dê continuidade ao processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O senador baseou suas declarações em supostas afirmações feitas por Moraes à CNN, indicando uma “escalada autoritária”. Girão citou que, segundo o ministro do STF, em uma reunião com a bancada governista na Câmara dos Deputados, Moraes teria expressado preocupações com o avanço conservador no Senado, com possíveis impactos nas eleições vindouras.

“Se o senhor se considera conservador, cuidado! O senhor pode estar na mira aqui, o senhor está preocupando. É o Judiciário e o avanço dos conservadores… Isso é democracia? Para quem, cara pálida?” questionou Girão ao se dirigir ao senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Girão também trouxe à tona questões relacionadas às eleições de 2022, alegando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria se comportado como um “verdadeiro partido político”, proibindo a divulgação de posições sobre temas sensíveis, como aborto e amizades com ditadores.

O senador alertou para os perigos de uma suposta ditadura judiciária em um futuro próximo, caso não sejam tomadas medidas para garantir o pleno funcionamento da democracia brasileira. Além disso, Girão abordou o caso do jornalista português Sérgio Tavares, retido no Aeroporto de Guarulhos pela Polícia Federal, levantando preocupações sobre possíveis casos de perseguição política e censura prévia no país.

Portanto, diante desses acontecimentos, o senador Eduardo Girão fez um apelo para que o Senado Federal cumpra suas prerrogativas e inicie o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, visando proteger a democracia brasileira de possíveis interferências externas e garantir o respeito às liberdades individuais e à livre expressão dos cidadãos.

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