A ausência dos paredões de som nas prévias carnavalescas tem causado insatisfação entre a juventude, que encontrou nas redes sociais um espaço para expressar sua frustração. Para muitos jovens, o carnaval sem os paredões perde parte de sua identidade e alegria. A proibição imposta tem levantado questionamentos sobre a inclusão das preferências culturais da juventude no espaço público, ressaltando a importância de adaptar as regulamentações às mudanças culturais e geracionais.
O vereador Toninho Garrote, em fevereiro de 2017, apresentou uma indicação à Câmara Municipal pedindo ao prefeito Júlio Cezar da Silva pela liberação do uso dos paredões de som durante o percurso dos blocos carnavalescos. A proposta foi aprovada por unanimidade na época, mas ainda aguarda ação do executivo municipal, deixando um vácuo nas comemorações que ressoa até hoje. A indicação argumentava que os sons automotivos e paredões de som ofereceriam entretenimento nos momentos sem a presença do trio elétrico, garantindo que a festa continue vibrante por todo o percurso.
A discussão em torno da proibição dos paredões de som transcende a questão do barulho, tocando em pontos cruciais como a expressão da identidade jovem, a inclusão cultural e a necessidade de políticas públicas que reflitam a diversidade de suas populações. Resta saber se os próximos Carnavais em Palmeira dos Índios verão uma cidade onde todos os ritmos e gerações possam celebrar juntos, em harmonia e com a alegria que a festa mais popular do Brasil merece. A juventude aguarda uma resolução que atenda a seus pedidos e reflita a importância das tradições culturais locais.
O descontentamento com a proibição dos paredões de som evidencia a necessidade de um diálogo aberto entre as autoridades e a juventude, visando encontrar soluções que permitam a inclusão de suas formas de diversão nas festividades locais. A voz dos jovens é fundamental para a continuidade das festas carnavalescas e merece ser ouvida para que a tradição continue viva e vibrante em Palmeira dos Índios.