Presidente do Brasil, Lula da Silva, não condena de forma veemente ações do grupo terrorista Hamas em guerra com Israel.

Há mais de quatro meses, a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas tem gerado tensão e controvérsia em todo o mundo. No entanto, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vem sendo alvo de críticas por sua postura considerada pouco veemente em relação às ações do grupo terrorista.

Desde o início do conflito, Lula tem se recusado a condenar de forma enfática as ações do Hamas, optando por também criticar a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Recentemente, o presidente se reuniu com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, durante a cúpula anual da União Africana, na Etiópia, para discutir a situação na região.

Em diversas ocasiões, mesmo quando se manifestou contra os ataques do Hamas, Lula fez questão de condenar a resposta israelense de forma contundente. Em um dos episódios mais marcantes, o presidente errou ao citar o número de mortos do lado palestino, afirmando que Israel estava matando “milhões de inocentes na guerra”. Além disso, Lula comparou a ofensiva israelense a um ato de terrorismo, caracterizando-a como genocídio.

O governo brasileiro também foi criticado por sua relutância em classificar o Hamas como um grupo terrorista durante o início do conflito. O Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual Lula pertence, optou por não mencionar o grupo nas primeiras manifestações sobre os ataques, priorizando o reforço da política de “dois Estados, duas nações”.

Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, também gerou polêmica ao afirmar que o Hamas precisa ser responsabilizado, mas relativizou o posicionamento ao citar o Exército Republicano Irlandês e Nelson Mandela como exemplos de acusados de terrorismo.

As declarações de Lula e de membros do governo brasileiro têm gerado desconforto entre a comunidade judaica local e críticas de organizações vinculadas a Israel, que rejeitaram a comparação da ofensiva israelense com atos de terrorismo. As observações recentes do presidente durante sua visita ao Egito, onde novamente criticou a ação de Israel, reacenderam as controvérsias em torno de sua postura em relação ao conflito.

Apesar de ter condenado o grupo terrorista Hamas em algumas ocasiões, as críticas de Lula à resposta israelense e a sua relutância em classificar o Hamas como terrorista continuam gerando debates e descontentamento em diversos setores. O presidente tem recebido reações adversas por suas declarações, que são consideradas insuficientes para condenar de forma enfática as ações do Hamas.

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