O presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Vinícius Palmeira, é contra o retorno do Maceió Fest- pelo menos no modelo que consagrou a festa de rua nos anos 90 na capital: fechar a principal avenida no bairro da Ponta Verde por dias e trazer atrações do carnaval baiano “pasteurizado” arrastando multidões na orla.
“Não tiro a memória afetiva do evento mas não consigo ver reproduzido mais hoje”. Os artistas de Alagoas, por exemplo, não podiam tocar no Maceió Fest; o axé music, até então, era ritmo soberano há 15 anos.
E havia um saldo negativo para a cidade: “Deixava uma lixarada, uma sujeira, uma deterioração dos canteiros que era uma coisa absurda”
Repórter Alagoas