De acordo com a assessoria de Comunicação da PF/AL, os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Alagoas. As investigações tiveram início em dezembro do ano passado, com a participação de policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional da PF-AL. Durante a investigação, foi constatado que dois usuários de redes sociais residentes no Estado compartilharam arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil entre 2020 e 2021 com pessoas fora do Brasil.
Os suspeitos foram monitorados e os locais onde se conectaram à internet para compartilhar os arquivos foram identificados. Durante as buscas realizadas na sexta-feira, os policiais apreenderam smartphones, computadores, notebooks e mídias digitais. Em um dos locais de busca, foi encontrada uma grande quantidade de arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil em um smartphone, o que resultou na prisão em flagrante.
O material apreendido será encaminhado à perícia, e as imagens encontradas serão analisadas para identificar eventuais crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual. O armazenamento e compartilhamento de fotografias, vídeos ou qualquer outro registro de imagem que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente são crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). A pena para esses crimes, quando somadas, pode chegar a até dez anos de prisão.
Com a prisão em flagrante e o andamento da Operação Perigo na Rede, a Polícia Federal reforça o compromisso com o combate ao abuso sexual infantil e ao compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes na internet. A ação exemplifica a importância do trabalho da PF na investigação e repressão a crimes cibernéticos, garantindo a proteção das vítimas e a punição dos responsáveis. A sociedade pode colaborar denunciando casos de abuso sexual infantil através do Disque 100.
