JUSTIÇA – Policias militares acusados de alterar cena do crime são absolvidos pela morte de jovem Eduardo Victor em 2015.

No desfecho de um caso que chocou a cidade do Rio de Janeiro em 2015, os policiais militares Paulo Roberto da Silva, Pedro Victor da Silva Pena e Gabriel Julião Florido foram absolvidos da acusação de homicídio do jovem Eduardo Felipe Santos Victor. O jovem de apenas 17 anos foi atingido por disparos na Ladeira do Barroso, no Morro da Providência, região central da cidade.

A decisão de absolver os policiais foi tomada pelo juiz Daniel Cotta, do Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Capital, que determinou a suspensão do processo por dois anos. Durante esse período, os réus terão que cumprir diversas medidas, incluindo comparecer ao juízo a cada bimestre. Após o prazo de dois anos, a ação será extinta.

Além dos policiais, o réu Eder Siqueira, acusado de fraude processual, teve seu processo suspenso sob a condição de comparecer ao cartório judicial por dois anos, o que já foi cumprido. Já Riquelmo de Paula Geraldo, outro réu no caso, acabou falecendo.

O caso ganhou notoriedade na época devido a um vídeo veiculado nas redes sociais que mostrava os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência em torno de Eduardo Victor, caído no chão em uma poça de sangue. Nas imagens, um dos agentes dispara para o alto e em seguida outro coloca uma arma na mão do jovem e efetua dois disparos para o alto.

A morte de Eduardo Victor gerou revolta entre os moradores da Providência, levando a protestos na região. Agora, com a decisão de absolver os policiais envolvidos no caso, a polêmica em torno do acontecimento ganha um novo capítulo, deixando questões em aberto sobre a atuação das forças de segurança pública.

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