Inundações no Rio Grande do Sul deixam 43 mortos e 46 desaparecidos

O governo do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã deste domingo (10), para 43 o número de vítimas fatais em decorrência das chuvas intensas e inundações que assolam o estado desde a última segunda-feira (4). Além disso, há ainda 46 pessoas desaparecidas, aumentando a preocupação e a tristeza da população.

A cidade de Muçum é a que registra o maior número de mortes, com 16 vítimas, seguida por Roca Sales, com dez óbitos. Cruzeiro do Sul soma cinco mortes, enquanto Lajeado contabiliza três. Outros municípios afetados, como Estrela, Ibiraiaras, Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza, também lamentam uma morte cada.

Em Muçum, também estão concentrados a maioria dos desaparecidos, com 30 pessoas ainda não localizadas. Lajeado e Arroio do Meio registram oito desaparecidos cada.

Segundo as autoridades do estado, até o momento foram resgatadas 3.130 pessoas, sendo que 224 estão feridas. Além disso, 3.798 pessoas estão desabrigadas e outras 11.642 estão desalojadas. No total, estima-se que 150.341 pessoas tenham sido afetadas pelas chuvas intensas e inundações, atingindo 88 municípios gaúchos.

As chuvas e inundações são decorrentes de um ciclone extratropical que atingiu a região, causando danos significativos. Diversas pontes foram derrubadas, estabelecimentos comerciais foram destruídos e a infraestrutura do estado sofreu sérios danos.

Nesse contexto de devastação e emergência, o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, juntamente com uma comitiva de ministros, está reunido na cidade de Lajeado para discutir a situação com prefeitos locais. A comitiva é composta pelos ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta; do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias; e do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva.

Neste momento de luto e devastação, é fundamental que o poder público e a sociedade civil se unam para prestar todo o apoio necessário às vítimas e às áreas atingidas. O governo federal já anunciou a disponibilização de R$ 56 milhões de auxílio às vítimas do ciclone, e medidas de assistência emergencial estão sendo implementadas para minimizar o sofrimento da população afetada.

É preciso estar atento também às preocupações relacionadas à fome e ao plantio, uma vez que as lavouras foram destruídas pelas enchentes. A reconstrução será um desafio árduo, mas com solidariedade e trabalho conjunto, o Rio Grande do Sul irá se reerguer.

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