No sábado, os EUA anunciaram que suas forças interceptaram dezenas de mísseis e drones lançados por vários países, incluindo o Irã, em apoio a Israel. O presidente Joe Biden reafirmou o apoio firme ao país, mas também orientou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a evitar um contra-ataque a Teerã.
Apesar dos esforços dos EUA para conter a escalada de violência, Israel parece determinado a retaliar. O ministro da Defesa Benny Gantz afirmou que o país irá “construir uma coalizão regional e cobrar o preço ao Irã” no momento certo. O ataque sem precedentes do Irã a Israel gerou temores de um conflito mais amplo na região, com mais de 300 mísseis e drones interceptados pelas forças israelenses.
A retaliação iraniana foi uma escalada significativa nas tensões entre os dois países, com o Irã alertando que haverá uma “resposta mais severa” em caso de nova ação israelense. No entanto, Kirby reforçou que os EUA permanecem vigilantes em relação a possíveis ameaças iranianas às tropas americanas na região.
Além disso, as negociações entre Hamas e Israel em busca de uma trégua em Gaza e um acordo de libertação de reféns continuam em andamento. O diretor da CIA, Bill Burns, participou das discussões e um novo acordo está sendo negociado para garantir um cessar-fogo temporário e a retirada de civis em situação de risco.
A situação no Oriente Médio continua delicada, e líderes como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertam para o impacto que a questão palestina pode ter no cenário entre Irã e Israel. As tensões permanecem altas e o desfecho dessa crise ainda é incerto.