EUA buscam evitar escalada da crise no Oriente Médio após retaliação do Irã a Israel, afirma porta-voz da Casa Branca

Em meio à escalada da crise no Oriente Médio, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, John Kirby, expressou a preocupação dos Estados Unidos em evitar um agravamento da situação. Em declarações feitas no programa “Meet The Press” da NBC, Kirby enfatizou que os EUA não estão buscando uma guerra mais ampla com o Irã e que buscam evitar que a situação escalone ainda mais.

No sábado, os EUA anunciaram que suas forças interceptaram dezenas de mísseis e drones lançados por vários países, incluindo o Irã, em apoio a Israel. O presidente Joe Biden reafirmou o apoio firme ao país, mas também orientou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a evitar um contra-ataque a Teerã.

Apesar dos esforços dos EUA para conter a escalada de violência, Israel parece determinado a retaliar. O ministro da Defesa Benny Gantz afirmou que o país irá “construir uma coalizão regional e cobrar o preço ao Irã” no momento certo. O ataque sem precedentes do Irã a Israel gerou temores de um conflito mais amplo na região, com mais de 300 mísseis e drones interceptados pelas forças israelenses.

A retaliação iraniana foi uma escalada significativa nas tensões entre os dois países, com o Irã alertando que haverá uma “resposta mais severa” em caso de nova ação israelense. No entanto, Kirby reforçou que os EUA permanecem vigilantes em relação a possíveis ameaças iranianas às tropas americanas na região.

Além disso, as negociações entre Hamas e Israel em busca de uma trégua em Gaza e um acordo de libertação de reféns continuam em andamento. O diretor da CIA, Bill Burns, participou das discussões e um novo acordo está sendo negociado para garantir um cessar-fogo temporário e a retirada de civis em situação de risco.

A situação no Oriente Médio continua delicada, e líderes como o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertam para o impacto que a questão palestina pode ter no cenário entre Irã e Israel. As tensões permanecem altas e o desfecho dessa crise ainda é incerto.

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