Entre os denunciados estão Jailton Barroso Eller, acusado de incitar publicamente a prática de crime, e Wanderlêi Araujo, Leandro Nascimento Longo, Manoel João Leal, Marcos Halley da Silva Klein, Aderlã de Oliveira Frez, Maria Conceição Costa e Samara Thuller de Oliveira, acusados de injúria real e constrangimento ilegal. Marina do MST afirmou na época das agressões que os agressores eram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a denúncia do MPRJ, Jailton convocou pessoas para impedir o encontro com a deputada um dia antes do evento, por meio de um aplicativo de mensagens. No dia dos ocorridos, os outros sete denunciados compareceram ao local, proferindo insultos e parte para as agressões contra Marina do MST.
A Promotoria de Investigação Penal de Nova Friburgo também propôs a transação penal para outras três pessoas envolvidas nos ataques, por cometerem crimes de menor potencial ofensivo no mesmo contexto. Elas deverão pagar uma multa de um salário mínimo e ficarão proibidas de se ausentarem da comarca em que vivem por mais de 20 dias sem autorização judicial.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) divulgou uma nota na época do ocorrido em solidariedade à deputada Marina do MST, pedindo a responsabilização dos envolvidos. A denúncia feita pelo Ministério Público do Rio é mais um passo importante para garantir a justiça e a segurança de parlamentares no exercício de suas funções.