Chanceler Mauro Vieira discute posição do Brasil em relação a Israel, Hamas e Venezuela em audiência com senadores.

Na manhã desta quinta-feira, o chanceler Mauro Vieira será o centro das atenções em uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Diversos temas polêmicos e de relevância internacional serão abordados, com destaque para a posição do governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, bem como a ausência de uma condenação aos abusos cometidos pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

A presença de Vieira é esperada para que o ministro preste contas sobre as ações de sua pasta, seguindo a tradição de comparecer ao colegiado no início de cada sessão legislativa. O momento é propício para os senadores explorarem a atuação do chanceler em questões delicadas e de repercussão internacional.

Um dos assuntos abordados será a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África em fevereiro, onde ele fez declarações polêmicas comparando a morte de civis na Palestina com a matança de judeus pelos nazistas. Além disso, Lula classificou como genocídio as ações de Israel em Gaza, gerando tensões diplomáticas e reflexos na relação entre os países.

Em relação à Venezuela, a proximidade de Lula com Nicolás Maduro é motivo de críticas e preocupação. Recentemente, durante um encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, Lula foi questionado sobre as eleições no país vizinho e sua resposta gerou controvérsia. A opositora María Corina Machado reagiu às declarações do ex-presidente, defendendo seu direito de concorrer e criticando o apoio implícito de Lula a um regime autocrático.

Além disso, outros temas de interesse serão abordados, como a situação na Ucrânia, o aquecimento global, as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e a presidência do Brasil no G20. A expectativa é que Mauro Vieira faça um balanço das ações da política externa brasileira até o momento e responda às perguntas dos senadores de forma transparente e objetiva.

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