Aneel aprova aumento de 4,5% na conta de luz dos consumidores da Light, no Rio, a partir de sexta-feira, devido a decisão do STF.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira um aumento nas contas de luz dos consumidores do Rio de Janeiro, impactando diretamente os clientes atendidos pela Light, empresa responsável pelo fornecimento de energia na Região Metropolitana do Rio. A decisão da Aneel prevê um reajuste de 4,5% para os consumidores residenciais, classificados como de baixa tensão, que entrará em vigor a partir da próxima sexta-feira. Já os consumidores industriais, de alta tensão, terão um aumento de 2,45%.

Inicialmente, a relatora do processo, diretora Agnes Costa, havia proposto um aumento de 0,35% para os consumidores residenciais, levando em consideração os números de compensações tributárias apresentados pela empresa. Já para as indústrias, ela sugeriu um desconto de 0,9%. No entanto, a proposta não foi aprovada, pois outros diretores da agência e representantes da empresa questionaram os cálculos apresentados. A discussão girou em torno da contagem dos créditos sobre o PIS/COFINS para devolução ao consumidor, o que poderia resultar em um reajuste menor. A decisão final foi adiar a avaliação desses créditos para a próxima revisão tarifária das empresas de energia elétrica.

O contexto da decisão da Aneel se dá no cenário da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS das distribuidoras de energia pelo Supremo Tribunal Federal. As empresas alegaram que estavam sendo tributadas de forma dupla, já que o ICMS era considerado na base de cálculo do PIS/COFINS. O valor excedente foi convertido em crédito tributário, que deve ser devolvido aos consumidores.

No ano passado, as contas de luz da Light sofreram um aumento de 7,4%. A empresa destacou que conseguiu repassar créditos tributários aos consumidores, o que contribuiu para reduzir o reajuste neste ano. Segundo a Aneel, o Brasil produz em média 220 gigawatts de energia por ano, sendo 84,5% provenientes de fontes renováveis. Os 15,75% restantes são de fontes não renováveis.

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