Voo Livre em Tanque D’Arca, o paraíso escondido é atração de esporte radical

Voar, voar, subir, subir, ir por onde for, pois o passado passou…

É neste espírito que Tanque D´arca se prepara para enfrentar esta turbulência na economia alagoana com a quebra do monopólio da cana de açúcar, uma vez que, o pequeno município do agreste, distante 103 km de Maceió, exportou mão de obra qualificada para o corte da cana em Alagoas por décadas e, hoje com o fechamento das usinas do setor sucroalcooleiro, grande parte destes trabalhadores estão à mercê, tal qual rolete chupado.

Na busca de alternativas para um rápido reaproveitamento desta mão de obra e, pela belíssima geografia da região, começa a surgir uma luz no fim do túnel, o Turismo ecológico.

Em conversa com o empresário da construção civil Helvio Peixoto, um apaixonado pela terrinha, que até chama o município de tanque D´arca carinhosamente de nosso paraíso escondido.

Ele disse que o município tem características naturais e um grande potencial para se tornar uma realidade em geração de renda. Há poucos dias, com a chegada da expedição do grupo Alagoas de vôo livre, liderados pelo piloto e instrutor Emerson Miranda, onde batizou o Morro do Cruzeiro, como sendo a segunda melhor rampa do nordeste brasileiro para prática de vôo com parapente, asa delta e outras modalidades.

Helvio citou ainda, a trilha do cajá, que este ano fará sua oitava edição, onde pilotos de todos os rincões de alagoas e Estados visinhos, disputam com suas motos a pesada trilha, por ser época invernosa. Helvio fez questão de mencionar que como ele, existem mais pessoas apaixonadas e preocupadas com o futuro de Tanque D´arca, como é o caso dos irmãos Luiz Alberto e José Rubens Fonseca, o primeiro, um apaixonado pela natureza, sendo proprietário da reserva ecológica Santa Fé.

E o segundo, tem em sua propriedade bananeira, a nascente do rio são Miguel, o mesmo que banha a cidade alagoana de São Miguel dos Campos, desaguando na lagoa de Jequiá e posteriormente no oceano atlântico. Helvio Peixoto concluiu dizendo que seu desejo e dos irmãos Fonseca é ver em breve, o reaproveitamento desta mão de obra, diversificando-a e partindo para a exploração do turismo no município, com o surgimento de loteamentos, chácaras, condomínios fechados, restaurantes, pousadas, hotéis fazenda fomentando a receita, o que consolidará a renda per capita dos tanquedarquenses.

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