Seprev avança na qualificação da Central de Vagas do Sistema Socioeducativo de Alagoas em reunião com representante do CNJ.



A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) está em constante evolução na construção de um sistema socioeducativo de excelência. Na última quinta-feira (30), o superintendente de Medidas Socioeducativas, Daniel Alcântara, se reuniu com o juiz João Paulo Martins e o representante do Programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maurilo Sobral. O encontro teve como objetivo discutir o processo de qualificação e publicidade de dados da Central de Vagas do Sistema Socioeducativo de Alagoas.

De acordo com Alcântara, a qualificação dos dados é fundamental para o acompanhamento das unidades e uma gestão mais eficiente. Ele destacou a importância da Central de Vagas como ferramenta essencial para garantir um sistema socioeducativo transparente e alinhado às diretrizes nacionais. Com informações precisas, é possível otimizar a ocupação das unidades e assegurar que os direitos dos adolescentes sejam plenamente respeitados.

O juiz João Paulo Martins, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional e Socioeducativo (GMF), ressaltou a importância da transparência nos dados para qualificação das medidas socioeducativas. Ele citou a determinação do Supremo Tribunal Federal em relação à criação do Observatório Judicial para monitoramento das informações, visando garantir os direitos dos adolescentes e qualificar as medidas socioeducativas.

Martins também destacou a determinação do desembargador Márcio Roberto Tenório, supervisor do GMF em Alagoas, para que a equipe de trabalho atue em conjunto com o Poder Executivo a fim de atualizar instantaneamente informações como sexo, escolaridade, perfil social e tipo de ato infracional dos adolescentes em conflito com a lei que chegam ao sistema socioeducativo.

A Central de Vagas foi instituída em abril de 2024 e tem como função gerenciar a ocupação das unidades de internação, semiliberdade e internação provisória do estado. Além de evitar a superlotação, a ferramenta possibilita a produção e divulgação de dados, garantindo maior transparência e eficiência na aplicação das medidas socioeducativas. O objetivo é que as unidades socioeducativas operem dentro dos limites da sua capacidade de vagas, respeitando os direitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e as diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

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