SENADO FEDERAL – Senadora Leila Barros acolhe pedido de senadores e adia análise do projeto que regulamenta mercado de carbono.

A relatora do Projeto de Lei (PL) 412/2022 e presidente da Comissão de Meio Ambiente, senadora Leila Barros (PDT-DF), acolheu solicitação de alguns senadores e decidiu adiar por mais uma semana a análise e discussão do projeto que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), também conhecido como mercado de carbono. A parlamentar elaborou um substitutivo ao texto original, do ex-senador Chiquinho Feitosa (CE), com base no parecer da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a projetos que tramitavam em conjunto e emendas apresentadas e sugestões de entidades ouvidas em audiências promovidas pela CMA.

Ao conceder vista coletiva ao PL 1.459/2022, que modifica as regras de aprovação e comercialização de agrotóxicos, a senadora Tereza Cristina (PL-MS) destacou a relevância do assunto e a necessidade de uma análise mais aprofundada do relatório, que é aguardado há muitos anos pelo setor agro brasileiro. O projeto é um substitutivo da Câmara dos Deputados ao PLS 526/1999, apresentado pelo ex-senador Blairo Maggi, e recebeu parecer favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Já a Oposição, após obstruir a votação em Plenário na terça-feira (26), adotou a mesma estratégia na análise do requerimento para a realização de audiência pública destinada a debater o PL 3.649/2023, que dispõe sobre a estadualização do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. A audiência pública havia sido solicitada pelos senadores Teresa Leitão (PT-PE), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Alessandro Vieira (MDB-SE) e Fabiano Contarato.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da Oposição no Senado, destacou que o acordo informal para a realização da audiência pública é válido, porém pediu que a votação do requerimento não ocorresse na reunião desta quarta-feira. Ele justificou que o pedido é político, relacionado ao processo de invasão institucional de competências pelo Judiciário em relação às prerrogativas do Parlamento brasileiro. A presidente da CMA, senadora Leila Barros, marcou uma sessão extraordinária para a próxima terça-feira (3), a fim de votar o requerimento e realizar a audiência pública.

Como podemos observar, o adiamento da discussão do PL 412/2022 e a concessão de vista coletiva ao PL 1.459/2022 mostram a importância de uma análise mais aprofundada e de um amplo debate sobre essas questões. O mercado de carbono e a regulamentação dos agrotóxicos são temas sensíveis e que impactam diretamente a sociedade e o meio ambiente. Além disso, a obstrução da oposição na votação do requerimento para a realização da audiência pública sobre a estadualização do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães evidencia o atual contexto de conflitos institucionais.

Ainda assim, a presidente da CMA, senadora Leila Barros, busca promover o diálogo e garantir a ampliação das conversações em relação a essas matérias. A marcação de uma sessão extraordinária para a próxima semana demonstra seu compromisso com a transparência e a participação de todos os envolvidos. Aguardamos então o desenrolar desses assuntos e a contribuição de todas as partes interessadas para a tomada de decisões que possam beneficiar a sociedade e o meio ambiente.

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