Segundo Marcos Pontes, a biofísica desempenha um papel fundamental no avanço da medicina, da farmacologia, da biotecnologia, na produtividade no campo e em iniciativas ambientais. O senador ressalta que as pesquisas biofísicas têm contribuído significativamente para o desenvolvimento de tecnologias como ressonância magnética, cristalografia de raios X e espectroscopia, fundamentais para diagnósticos médicos, desenvolvimento farmacêutico e preservação do meio ambiente.
A proposta de homenagear Carlos Chagas Filho justifica-se pelo legado deixado pelo cientista, que fundou o Instituto de Biofísica na UFRJ e revitalizou a Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBF), a mais antiga do mundo, fundada em 1936. Filho do renomado médico sanitário e infectologista Carlos Chagas, Carlos Chagas Filho foi pioneiro ao estabelecer a biofísica como campo de estudo no Brasil. Suas pesquisas sobre o sistema neuromuscular do peixe elétrico contribuíram significativamente para o entendimento de doenças neuromusculares e prática da ciência experimental.
Além de suas contribuições no campo científico, Carlos Chagas Filho também teve atuação relevante em organizações internacionais como a UNESCO, promovendo o diálogo científico do Brasil com o mundo. A presidência da CCT, responsável por analisar o projeto de lei, está a cargo do senador Carlos Viana (Podemos-MG).
A proposta de instituição do Dia Nacional do Biofísico é uma forma de reconhecer a importância da biofísica para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, bem como homenagear o legado de Carlos Chagas Filho e sua contribuição pioneira para o campo da pesquisa biofísica.