SAÚDE – Sarampo: Ministério da Saúde reforça vacinação no RJ para evitar surtos e proteger a população contra a doença.

O Ministério da Saúde está em alerta devido aos registros de sarampo no país, que foram identificados como casos isolados. Diante disso, a pasta decidiu intensificar a vacinação em municípios do Rio de Janeiro que apresentam risco de transmissão da doença. A preocupação surge após o diagnóstico de duas crianças em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e de uma mulher adulta no Distrito Federal.

Para combater a propagação do sarampo, o Ministério da Saúde irá realizar uma campanha de vacinação a partir do dia 7 de abril, focando nas faixas etárias de 6 meses a 59 anos. O diretor do Departamento Nacional de Imunização, Eder Gatti, destacou a importância de atualizar a caderneta de vacinação e garantir que a população esteja protegida contra o sarampo.

Em reunião com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e autoridades locais, ficou definido que será necessário fortalecer a vacinação nos municípios em alerta na região. No entanto, no Distrito Federal e arredores, não foi considerada a necessidade de uma campanha de reforço no momento, visto que o caso identificado foi importado e já foi realizado um bloqueio.

O Ministério da Saúde também orientou os municípios do Rio de Janeiro a elaborarem estratégias para mobilizar a população não vacinada contra o sarampo. A realização de campanhas em escolas, faculdades e na indústria hoteleira está sendo planejada para aumentar a cobertura vacinal.

Uma mudança importante em relação à vacinação contra o sarampo é a antecipação da primeira dose para crianças de 6 meses a 1 ano, como medida preventiva diante do risco de introdução da doença. Adicionalmente, a vacina Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, será reforçada nas regiões afetadas.

O relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) revelou um aumento nos casos de sarampo na América, o que eleva a preocupação com a disseminação da doença. No Brasil, os últimos casos confirmados não comprometem o certificado de país livre de sarampo, conquistado no ano passado, mas reforçam a importância da vacinação e vigilância contínua para evitar novos surtos.

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