Essa reunião é considerada o ponto alto das atividades do G20 e também marcará o encerramento da presidência rotativa do bloco, atualmente ocupada pela Índia. O Brasil assumirá a presidência a partir de 1º de dezembro deste ano. Diversas reuniões e trabalhos preparatórios estão ocorrendo entre os países membros do G20, inclusive em nível ministerial.
A programação oficial da cúpula prevê a realização de pelo menos três sessões temáticas, que abordarão questões como desenvolvimento sustentável, meio ambiente e clima, transições energéticas, e em particular a busca pelo “zero líquido” de emissões de carbono. Outros temas importantes também estarão em pauta, como o crescimento inclusivo, o cumprimento das metas de desenvolvimento sustentável, além de questões relacionadas à saúde, educação, infraestrutura, transformações tecnológicas e reformas multilaterais, bem como o futuro do trabalho e do emprego. Além disso, estão previstas reuniões bilaterais entre os líderes presentes.
Durante a cúpula, haverá uma cerimônia simbólica de transferência da presidência rotativa do grupo, envolvendo o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente brasileiro fará pronunciamentos nas duas primeiras sessões e também no encerramento do encontro, quando apresentará as prioridades e os desafios da futura presidência brasileira, que terá início em 1º de dezembro de 2023.
Em um evento no Rio Grande do Norte, na última sexta-feira (1º), Lula afirmou que o combate às desigualdades sociais é uma das principais questões que pretende discutir no G20. Ele destacou o problema da desigualdade de gênero, racial e social, ressaltando a necessidade de combater as disparidades no acesso à saúde e no mercado de trabalho.
Após a cúpula na Índia, o Brasil assumirá a presidência do G20 até o final de 2024. Quando esse mandato chegar ao fim, uma nova cúpula será realizada no Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024.