Segundo a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, essas reuniões com militares teriam ocorrido nos meses de novembro e dezembro de 2022 e teriam sido relatadas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, em sua delação premiada à PF. No entanto, Augusto Heleno negou categoricamente tais acusações.
O ex-ministro também negou qualquer participação nos atos de vandalismo ocorridos em 12 de dezembro, próximo à sede da PF em Brasília, por pessoas que participavam do acampamento de bolsonaristas em frente ao Comando Geral do Exército. Heleno afirmou ter tomado conhecimento desses atos por meio da televisão e afirmou que nem ele, nem o GSI, foram mentores ou participaram dessas ações.
Durante o depoimento, Eliziane Gama apresentou um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que indicava riscos de vandalismo por parte dos acampados em Brasília. No entanto, Heleno negou ter conhecimento dessas informações e afirmou que documentos como esse eram rotineiros, mencionando que “em geral falam apenas de possibilidades, que podem ou não se concretizar”.
O depoimento do general Augusto Heleno gerou polêmica e dividiu opiniões. Enquanto alguns o defendem e acreditam em sua versão, outros questionam a veracidade de suas declarações. A CPMI continua investigando os atos golpistas e deverá convocar outros depoentes para esclarecer os fatos.
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