Manifestantes recebem orientação para não levar faixas ou cartazes difamando instituições em ato de Bolsonaro na Avenida Paulista

No último domingo, uma nova manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista reuniu seus apoiadores, que foram instruídos a adotar uma postura mais cautelosa em relação a eventuais ataques a instituições durante o ato. Diferentemente de protestos anteriores, a orientação era para evitar faixas, cartazes ou manifestações difamatórias contra o Exército, o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o ex-presidente Lula.

Segundo relatos, participantes de uma caravana bolsonarista alertaram uns aos outros para não provocarem conflitos com essas instituições, sob a ameaça de chamarem as autoridades para casos identificados. A atmosfera do bolsonarismo parece ter mudado, com um tom mais de perseguição em vez de confronto direto, como ocorreu em manifestações passadas.

A mudança de postura pode ser reflexo das investigações em andamento sobre possíveis ataques golpistas ocorridos no início do ano, além da pressão da Polícia Federal sobre o ex-presidente Bolsonaro. Diante desse cenário, a orientação da liderança do movimento era de que o ato deveria ser pacífico, sem ofensas ou agressões.

Nos grupos de redes sociais, circulavam mensagens sugerindo que a Polícia Federal estaria infiltrada no protesto e aconselhando os manifestantes a terem cuidado com o que consumiriam no local, alimentando teorias conspiratórias. Essa atmosfera de desconfiança esteve presente também entre os participantes da caravana que se dirigia para São Paulo.

Ao longo do trajeto, os manifestantes compartilhavam informações sobre a concentração na Avenida Paulista e demonstravam sua expectativa em relação ao evento. Mesmo com a incerteza sobre a presença do ex-presidente Bolsonaro no palanque, a mobilização buscava mostrar seu apoio e força política.

A presença nas ruas e a organização desses eventos refletem a continuidade do bolsonarismo como uma força política significativa, mesmo diante de desafios e pressões externas. A manifestação na Avenida Paulista representa um momento de demonstração de apoio popular e uma tentativa de manter a relevância política do ex-presidente e de seu grupo.

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