O primeiro item da pauta foi a Representação 29/23, do PL, contra o deputado André Janones (Avante-MG). A acusação era de que Janones teria pedido parte dos salários de funcionários de seu gabinete para proveito próprio. O relator do caso, deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), recomendou o arquivamento da representação, alegando que o episódio ocorreu antes do mandato e citando precedentes de arquivamento em casos semelhantes.
Outro parlamentar que teve seu caso analisado foi Glauber Braga (Psol-RJ), acusado pelo PL de agredir fisicamente o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos. Braga defendeu-se alegando que o empurrão dado em Brunini foi resultado de uma discussão acalorada e não uma agressão intencional. O relator ainda não havia apresentado seu parecer até o momento da reunião.
Por fim, o Conselho de Ética também analisou a Representação 2/24, do PL contra a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), acusada de ofender a família do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma reunião da Comissão de Segurança Pública. O parecer do relator, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), ainda não havia sido divulgado, deixando a decisão sobre o caso para ser discutida em futuras reuniões do Conselho.
As discussões e decisões tomadas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar são importantes para manter a integridade e ética no exercício do mandato dos parlamentares, garantindo que as normas e princípios do decoro parlamentar sejam respeitados. A votação e análise desses processos demonstram a seriedade com que a Câmara dos Deputados trata as denúncias de conduta inadequada de seus membros.