Inicialmente apurado como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude, o caso foi desmembrado pela 34ª DP para incluir a investigação de homicídio culposo. O delegado Fabio Souza destacou que, como cuidadora do idoso, Érika deveria ter levado o tio ao hospital ao invés de tentar obter um empréstimo em seu nome.
Imagens da mulher e do idoso dentro do banco circularam nas redes sociais, mostrando a situação debilitada do homem. A polícia já obteve acesso às imagens do trajeto até o banco e ouviu o motorista do carro de aplicativo que transportou Érika e o tio.
A defesa de Érika alega que ela sofre de depressão e não teria percebido a morte do tio durante o trajeto para o banco. A advogada Ana Carla de Souza Corrêa se manifestou “surpresa, entristecida e indignada” com a acusação de homicídio culposo e espera que a cliente possa responder ao processo em liberdade devido aos seus bons antecedentes e responsabilidades como mãe de uma adolescente com deficiência.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro está analisando o caso para oferecer a denúncia e decidir sobre o pedido de liberdade de Érika. Enquanto isso, a sobrinha do idoso permanece sob investigação pelos crimes que cometeu ao levar o tio falecido a uma agência bancária em busca de um benefício financeiro.