JUSTIÇA – Defesa de Bolsonaro solicita autorização para fisioterapia diária durante seu cumprimento de pena em penitenciária da Polícia Federal em Brasília.

Na última quarta-feira, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou um pedido junto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a autorização para que o ex-chefe do Executivo possa receber atendimento de um fisioterapeuta durante seu período de detenção. Neste momento, Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre uma pena total de 27 anos e três meses em decorrência de condenação em um caso relacionado a um esquema de golpe.

Os advogados de Bolsonaro alegaram que o médico que o acompanha recomendou sessões diárias de fisioterapia respiratória e motora. O intuito, segundo a defesa, é preservar a boa condição física do ex-presidente e corrigir sua postura. O documento elaborado pela equipe jurídica sugere que essas sessões possam ocorrer uma vez ao dia, em dias úteis, durante o horário normal de funcionamento da Superintendência da PF, visando garantir organização e continuidade no tratamento proposto.

Ainda no mesmo dia, Bolsonaro foi submetido a uma perícia médica realizada por especialistas da Polícia Federal. Esse exame foi solicitado por Moraes, que deve avaliar a situação de saúde do ex-presidente e decidir se ele poderá sair da prisão para uma cirurgia indicada por seus médicos de confiança.

Este pedido de tratamento fisioterápico surge em um contexto em que a saúde de Bolsonaro tem sido frequentemente monitorada, dado que seu estado clínico é uma preocupação constante entre seus defensores e simpatizantes. A situação do ex-presidente, que já ocupou a mais alta função do país, continua a gerar repercussão tanto no meio político quanto na sociedade em geral. A decisão de Moraes terá implicações diretas na rotina de Bolsonaro enquanto ele cumpre sua pena na instituição policial. A equipe de defesa aguarda ansiosamente um posicionamento do STF a respeito das solicitações feitas, que refletem uma tentativa de equilibrar as necessidades de saúde do ex-mandatário com as normas de segurança da instituição onde ele se encontra detido.

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