Os ataques aéreos e os disparos de artilharia atingiram as áreas de Rafah e Khan Younis, resultando em 99 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas. O Crescente Vermelho Palestino relatou que as forças israelenses detiveram o diretor-geral e o diretor administrativo do hospital Al-Amal em Khan Younis, o que levou à evacuação de cerca de 8 mil pessoas, mas centenas de famílias deslocadas permanecem em condições críticas no local.
Rafah, uma cidade superpovoada no extremo sul do território, também foi alvo de ataques israelenses, resultando na morte de pelo menos 20 palestinos. A ONU relatou que mais de 1,3 milhão de pessoas que fugiram do conflito estão agora amontoadas em condições precárias na cidade, com acesso limitado a água potável e um aumento de casos de diarreia crônica entre as crianças.
Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, está em uma missão pelo Oriente Médio em busca de estabelecer uma trégua no conflito entre Israel e o Hamas. O alto número de vítimas e a destruição causada pelos recentes ataques levantaram preocupações quanto à situação humanitária na região, com a ONU alertando para a possibilidade de Rafah ser o próximo alvo de Israel.
As operações militares em curso na Faixa de Gaza estão ligadas a uma disputa de longa data entre Israel e o Hamas, com ambas as partes buscando alcançar seus objetivos por meio de ações militares e negociações internacionais. Enquanto isso, os civis na região continuam a sofrer as consequências devastadoras do conflito, vivendo em meio a condições precárias e sob constante temor de novos ataques. A situação atual desafia os esforços diplomáticos para alcançar uma trégua duradoura e resolver as questões fundamentais subjacentes ao conflito.