O ministro das Relações Exteriores de Israel havia informado a autorização para a saída do grupo, garantindo que os nomes estavam em poder das autoridades na fronteira e que poderiam partir na manhã de sexta-feira. No entanto, o posto de controle não foi aberto, impossibilitando a passagem do grupo mobilizado até a região. O governo brasileiro mantém “contatos reiterados” com todas as partes envolvidas no conflito e espera que os nomes dos brasileiros sejam autorizados a cruzar a fronteira o mais rápido possível.
Mauro Vieira ressaltou que, apesar de ser um número pequeno de brasileiros em Gaza, a passagem na fronteira é complexa devido ao horário de abertura da passagem de Rafah, que fica aberta apenas algumas horas por dia. Além disso, há um entendimento entre as partes de que ambulâncias com feridos têm prioridade para passar, o que tem impactado a saída de nacionais de outros países. Nos últimos dias, a fronteira não foi aberta, o que impediu a passagem de brasileiros e de outros estrangeiros.
A situação no conflito entre Israel e Palestina tem gerado impactos diretos na vida de estrangeiros que se encontram na região, como é o caso dos 34 brasileiros que aguardam a oportunidade de retornar ao Brasil. O governo brasileiro segue acompanhando de perto a situação e em busca de soluções para garantir a segurança e o retorno desses cidadãos ao país.
