INTERNACIONAL – Ministério das Relações Exteriores da China pede calma e contenção após ataque do Irã contra Israel, instando a paz na região.

O Ministério das Relações Exteriores da China emitiu uma declaração no último domingo (14) pedindo calma e contenção às partes envolvidas após o ataque militar do Irã contra Israel. O Irã lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um ataque ao seu consulado na Síria, ocorrido no início de abril. O ataque iraniano foi atribuído a Israel, que não confirmou nem negou a autoria.

A China expressou profunda preocupação com a escalada do conflito e pediu às partes envolvidas que evitem novas escaladas. O ministério chinês ressaltou a importância da implementação da Resolução 2.728 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que determina um cessar-fogo imediato em Gaza durante o mês sagrado do Ramadã, além da libertação dos reféns israelenses do Hamas.

Além disso, o comunicado chinês solicitou à comunidade internacional, especialmente aos países com influência na região, que desempenhem um papel ativo na busca pela paz e estabilidade. A posição chinesa foi alinhada com a da Rússia, que pediu contenção e solução diplomática para os conflitos na região.

Os principais países ocidentais condenaram o ataque e expressaram apoio a Israel. No entanto, a Rússia destacou que, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, o ataque foi uma medida de autodefesa em resposta a agressões anteriores contra alvos iranianos na região.

A Rússia demonstrou preocupação com o aumento das tensões na região e alertou para a necessidade de encontrar uma solução para os conflitos no Oriente Médio, especialmente o conflito israelense-palestino. O governo russo condenou veementemente o ataque ao consulado iraniano em Damasco e instou as partes envolvidas a buscar uma resolução pacífica por meio de diálogo diplomático.

Portanto, a China e a Rússia estão unidas na solicitação por calma e contenção, bem como na busca por uma solução diplomática para os conflitos na região. A pressão recai agora sobre os países ocidentais e demais atores internacionais para atuarem de forma construtiva em prol da paz e estabilidade no Oriente Médio.

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