Além disso, o Banco Central também analisou o crescimento trimestral “móvel” do indicador, que leva em consideração os últimos três meses consecutivos. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, o IBC-Br apresentou um crescimento de 1,23%, indicando uma recuperação gradual da economia brasileira.
É importante ressaltar que o IBC-Br leva em conta a produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, bem como os impostos sobre a produção. No entanto, não considera o lado da demanda da população, o que limita sua abrangência em relação à medição do PIB.
Diferentemente do IBC-Br, a metodologia utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do PIB é mais ampla, incluindo também o consumo das famílias, os gastos do governo, os investimentos das empresas, entre outros fatores. Dessa forma, o IBGE oferece uma visão mais completa e detalhada da atividade econômica do país.
Com a divulgação desses dados, o mercado e os analistas econômicos poderão traçar perspectivas para o cenário econômico brasileiro nos próximos meses, levando em consideração os impactos da pandemia de Covid-19 e as medidas de estímulo adotadas pelo governo. A expectativa é de uma recuperação gradual, mas ainda sujeita a diversos fatores internos e externos que podem influenciar o desempenho da economia.
