Segundo o empresário, as leis dos Estados Unidos impedem o X de participar de corrupção que viole as leis de outros países, o que estaria sendo exigido por Moraes. O embate teve início no último sábado, 6, quando Musk acusou o ministro de infringir a Constituição brasileira e promover censura em suas decisões judiciais.
A troca de farpas continuou nos dias seguintes, com Musk chegando a sugerir que Moraes renunciasse ao cargo ou sofresse um impeachment. Em resposta, o ministro incluiu o bilionário sul-africano como investigado no inquérito das milícias digitais, alegando “dolosa instrumentalização” do X.
A situação se agravou ainda mais quando Musk chamou Moraes de “ditador” e afirmou que ele teria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “na coleira”. Em meio a toda essa polêmica, o ministro se manifestou publicamente, enfatizando a importância do respeito à liberdade de expressão, desde que não seja utilizada para disseminar discursos de ódio, racismo e homofobia.
Diante desse cenário conturbado, a X Corp., empresa privada de Musk, foi intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as ordens do STF. O embate entre o empresário e o ministro do STF ainda promete render muitos capítulos e continuar sendo assunto de debate nas rodas políticas e jurídicas do país.