Esses resultados provisórios serão contabilizados e divulgados pela Direção Nacional Eleitoral (Dina), vinculada ao Ministério do Interior. Vale ressaltar que o resultado oficial será conhecido apenas nos próximos dias.
Diferentemente do Brasil, onde o presidente é eleito no primeiro turno com 50% mais 1 dos votos válidos, na Argentina há duas possibilidades para uma vitória na primeira volta. A primeira opção é quando um candidato obtém 45% dos votos e é declarado vencedor. Já a segunda opção é se um candidato conseguir 40% dos votos, somado a uma diferença de 10 pontos percentuais em relação ao segundo colocado. Em outras palavras, se o candidato A tiver 40% dos votos e o candidato B tiver 30%, o candidato A é eleito presidente no primeiro turno.
Atualmente, três candidatos disputam os votos dos argentinos e têm chances reais de vitória. Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, é o favorito nas pesquisas recentes de intenção de voto, seguido por Sergio Massa, do governo de Alberto Fernández, e Patricia Bullrich, do Juntos pela Mudança, apadrinhada do ex-presidente Maurício Macri.
De acordo com 12 pesquisas realizadas até 11 de outubro e consultadas pelo jornal La Nación, Milei lidera em 11 delas, com percentuais que oscilam entre 33% e 35,6%. Massa aparece com índices variando entre 26% e 32,2%, enquanto Patricia está entre 21,8% e 28,9%. É importante destacar que Massa é o principal adversário de Milei, liderando apenas uma pesquisa, divulgada pela Atlas Intel.
Portanto, os argentinos estão atentos aos resultados que serão divulgados no final deste domingo, pois isso poderá definir quem assumirá a presidência do país. O cenário político está aquecido e as expectativas estão altas. O mundo está de olho na Argentina, aguardando ansiosamente pelo desfecho dessa eleição crucial para o futuro do país.
