A votação teve início às 8h e se estenderá até as 18h, dando aos eleitores um total de 10 horas para escolherem o seu candidato à presidência. É importante ressaltar que aqueles que estiverem dentro dos locais de votação antes do horário de encerramento poderão permanecer por mais alguns minutos até chegarem a sua vez de votar.
Os resultados parciais da eleição devem começar a ser divulgados pela Direção Nacional Eleitoral (Dina), do Ministério do Interior, por volta das 21h locais, sendo o oficial possivelmente divulgado na segunda-feira. A expectativa é grande em relação ao desfecho desta eleição, visto que o país enfrenta um momento crucial em sua história política.
De um lado, Sergio Massa, um político experiente que promete liderar um “governo de unidade”, porém, durante sua gestão como ministro da Economia, a inflação anual chegou a 143% e a pobreza atingiu 40%. Do outro lado está o ultradireitista Javier Milei, que propõe a dolarização da economia e a “dinamitação” do Banco Central para eliminar a inflação crônica do país, se apresentando como um “outsider”.
A eleição não é fácil para nenhum dos candidatos, ambos enfrentam alto índice de rejeição entre os eleitores, situação que pode definir-se entre os indecisos, que oscilam entre 5% e 18% do eleitorado. Além disso, cerca de 40% dos eleitores não se identificam com nenhum dos dois candidatos, o que torna a disputa ainda mais imprevisível.
No primeiro turno, Massa obteve 37% dos votos, seguido de Milei com 30%. Porém, após a crise de desabastecimento de gasolina no final de outubro, Milei ganhou impulso e Massa perdeu fôlego. Atualmente, muitas pesquisas apontam Milei na frente, mas com uma vantagem que não supera quatro ou cinco pontos percentuais.
A eleição na Argentina é, portanto, um evento de grande importância e que tem chamado a atenção não só do país, mas também de todo o mundo, dado o cenário político-econômico atual da região. Resta apenas aguardar pelo desfecho e ver quem será o próximo líder do país.
