ECONOMIA – Vice-presidente Geraldo Alckmin defende regulamentação da reforma tributária sem “muito penduricalho” em evento no Rio de Janeiro.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, fez declarações importantes em um evento no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (25), sobre a necessidade de uma regulamentação da reforma tributária sem muitos penduricalhos que possam prejudicar a redução da carga tributária no país. Durante a abertura do evento, Alckmin ressaltou a importância da reforma aprovada pelo parlamento no ano passado, destacando que esta irá desonerar os investimentos e as exportações.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta de regulamentação da reforma tributária aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, onde é prevista uma alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%. No entanto, há preocupações de que os parlamentares possam criar exceções para alguns setores, o que poderia prejudicar a eficácia da reforma. Atualmente, os bens e serviços brasileiros pagam em média 34% de tributos federais, estaduais e municipais.

Durante o evento, realizado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alckmin elogiou a plataforma online lançada pelo BNDES que reúne informações sobre os empréstimos concedidos no âmbito do Plano Mais Produção. O ministro destacou a importância do crédito para o desenvolvimento e mencionou as medidas de estímulo ao setor industrial realizadas pelo governo.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também teve papel fundamental no evento, apresentando prévias do balanço do banco referente ao primeiro trimestre deste ano. Mercadante defendeu a importância de uma política industrial com subsídios e financiamentos, e destacou o crescimento das aprovações de crédito do BNDES. Além disso, ele e Alckmin manifestaram interesse na aprovação mais ágil do projeto de lei que cria a Letra de Crédito do Desenvolvimento, que visa fortalecer a capacidade de financiamento para investimentos.

O BNDES ainda firmou um acordo de cooperação técnica com a Finep, agência pública que financia a inovação, visando agilizar as liberações de recursos para inovação. Este acordo representa uma forma de impulsionar ainda mais o apoio à inovação no país, atendendo à crescente demanda por financiamento nesta área. A parceria entre as instituições permite que cada uma se dedique à sua especialidade, contribuindo para um processo mais eficiente e rápido na liberação de recursos.

No geral, o evento proporcionou discussões importantes sobre a reforma tributária, o financiamento à indústria e a inovação, mostrando o comprometimento do governo e das instituições em impulsionar o desenvolvimento econômico e industrial do país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo