Em declarações sobre o leilão, o ministro em exercício do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Edipo Araujo, destacou a importância da nova infraestrutura que será implementada, enfatizando que a modernização do terminal é essencial para garantir a qualidade e a rastreabilidade do pescado. “Estamos unindo a visão estratégica do estado ao dinamismo do mercado, o que irá agregar valor socioeconômico a todos os envolvidos”, defendeu o ministro.
Clecius Nerby, coordenador-geral de Infraestrutura e Fomento do MPA, também comentou sobre as vantagens que o novo terminal proporcionará aos pescadores da região. Segundo ele, o local permitirá que os profissionais atracam com segurança e desembarquem os produtos sob condições sanitárias adequadas, aumentando a qualidade do pescado e, consequentemente, o acesso a mercados mais rentáveis.
O novo modelo de gerenciamento do terminal foi desenvolvido com base em pilares que garantem flexibilidade e segurança jurídica, alinhando os interesses públicos e privados. O prazo de concessão ao vencedor do leilão será de 20 anos, e o valor estimado ao terminal em operação supera a cifra de R$ 185 milhões, conforme o edital do leilão.
Durante o período de 2006 a 2011, o estado do Rio Grande do Norte alcançou uma produção de aproximadamente 50 mil toneladas de pescado anualmente, com destaque para o atum. O terminal também será utilizado para receber camarão de criação, uma vez que o Rio Grande do Norte se destaca como o maior produtor nacional dessa espécie, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O compromisso do vencedor do leilão inclui melhorias nas condições de recepção, tratamento, armazenagem e comercialização de pescados, visando a redução de desperdícios e a elevação da qualidade sanitária dos produtos oferecidos aos consumidores. Com essa mudança, espera-se revitalizar a atividade pesqueira no estado, garantindo benefícios tanto para os pescadores quanto para a economia local.
