ECONOMIA – Governo aguarda informações da Petrobras sobre distribuição de dividendos extraordinários para decisão no Conselho de Administração da estatal.

O governo está aguardando informações da Petrobras para definir sua posição no Conselho de Administração da empresa em relação à distribuição de dividendos extraordinários. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir o assunto.

No mês passado, a Petrobras decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, optando por deixar o dinheiro em uma conta de reserva para possíveis futuros investimentos. A empresa apenas distribuiu o valor mínimo de R$ 14,2 bilhões previsto na Lei das Sociedades Anônimas, mesmo tendo obtido um lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023.

Segundo Haddad, o governo está aguardando uma avaliação da Petrobras para saber se a empresa pode financiar seus próximos planos de investimento com os recursos disponíveis em caixa ou se precisará utilizar parte ou totalmente dos dividendos retidos na conta remunerada. O ministro afirmou que a diretoria da Petrobras irá revisar as informações disponíveis.

A reunião entre os ministros definiu um cronograma para que as informações da Petrobras sejam entregues o mais rápido possível, permitindo que o governo possa tomar uma decisão embasada no Conselho de Administração da estatal. Além disso, Haddad teve outros compromissos no Palácio do Planalto durante o dia, como uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin e um encontro com governadores do Nordeste.

Em relação aos pedidos dos governadores nordestinos por ajuda para quitar dívidas com bancos públicos, Haddad informou que o Ministério da Fazenda analisará internamente a questão e levará o tema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro ressaltou que a dívida dos estados nordestinos é menor em comparação com os estados do Sul e Sudeste.

Haddad também falou sobre a desoneração da folha de pagamento dos pequenos municípios, indicando que o debate será retomado na próxima semana. O ministro pediu um pacto entre os Poderes após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não prorrogar um trecho importante de uma medida provisória que impactará as contas federais e a meta de zerar o déficit primário este ano.

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