ECONOMIA – Dólar sobe para R$ 5,40 enquanto Ibovespa se recupera e supera 137 mil pontos em dia de volatilidade no mercado financeiro.

Em uma segunda-feira marcada por intensas flutuações no mercado financeiro, o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,435, refletindo uma alta de R$ 0,036, ou 0,68%. A moeda americana apresentou uma tendência de valorização ao longo do dia, especialmente após as 15h40, quando alcançou o pico de R$ 5,44. Essa alta no câmbio não é apenas um reflexo de fatores internos, mas também da pressão externa, em meio a movimentações relacionadas à Guerra na Ucrânia, que influenciam o mercado global.

Embora o dólar tenha encerrado o dia em alta, é importante destacar que, ao longo do mês de agosto, a moeda já acumula uma queda de 2,97%, e uma desvalorização ainda mais acentuada de 12,07% desde o início de 2025. Esse movimento apontará uma desaceleração na pressão inflacionária, especialmente em vista da recente divulgação de novas estimativas para o índice de preços.

Contrapondo-se à valorização do dólar, o mercado de ações brasileiro viveu um dia de recuperação. O índice Ibovespa, que representa a B3, fechou com alta de 0,72%, alcançando os 137.322 pontos, após três quedas consecutivas. Esse movimento de valorização nas ações pode ser atribuído, em parte, à expectativa de um cenário econômico mais favorável. A divulgação de que as instituições financeiras projetam a inflação em 2025 abaixo de 5% trouxe otimismo ao mercado.

Esse controle da inflação aumenta a probabilidade de que o Banco Central brasileiro considere a possibilidade de cortes nas taxas de juros num futuro próximo, especialmente no início do próximo ano. Juros mais baixos tendem a estimular a transferência de capital de investimentos de renda fixa, como os títulos do Tesouro, para o mercado de ações, o que pode impulsionar ainda mais a valorização do Ibovespa.

Além disso, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma leve queda de 0,1% em junho, sinalizando que o aperto monetário dos últimos meses pode estar começando a desacelerar a economia. O cenário, portanto, permanece desafiador, mas com novas esperanças e perspectivas a serem exploradas pelos investidores.

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