Enquanto as taxas de desocupação mostraram uma melhoria geral, alguns estados se destacaram. Pernambuco, Bahia e o Distrito Federal apresentaram as maiores taxas de desemprego no trimestre, registrando 10,4%, 9,1% e 8,7%, respectivamente. Em contrapartida, estados como Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso destacaram-se com as menores taxas, que foram de 2,2%, 2,3% e 2,8%.
Do total de unidades da federação, 12 estados atingiram os menores níveis históricos de desemprego. Entre estes, destacam-se Amapá com 6,9%, Rio Grande do Norte com 7,5%, e Paraíba também com 7%. Outros estados como Alagoas (7,5%), Sergipe (8,1%), e São Paulo (5,1%) também figuram entre aqueles que registraram desempenho positivo. Santa Catarina, com os 2,2%, se destacou como o estado com a menor taxa de desemprego.
Os dados foram coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que avalia o mercado de trabalho de pessoas a partir de 14 anos, considerando todas as formas de ocupação – seja em empregos formais ou informais, temporários ou por conta própria. Vale ressaltar que, para ser classificada como desempregada, uma pessoa deve estar ativamente em busca de trabalho.
Essa evolução nos números de emprego é um dado animador que pode refletir um fortalecimento da economia e um aumento nas oportunidades de trabalho disponíveis para a população, algo que muitos setores do país esperavam com expectativa. A pesquisa indica que oficialmente 211 mil domicílios foram visitados em todas as regiões do Brasil para obter um panorama mais preciso da realidade do emprego no país.