Às vésperas da reunião de cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a Agência Brasil fez um levantamento do comportamento das economias desses países no ranking mundial desde a criação do bloco, com base em dados do Banco Mundial. O G20 surgiu em 1999, surgindo como um espaço para a discussão de cenários, dinâmicas e desafios da economia internacional, em meio a diversas crises econômicas que abalaram o mundo.
Os integrantes do G20 não são apenas os 20 países mais ricos do mundo, mas uma combinação do G7, formado por países industrializados, com 12 economias emergentes. A China, mesmo sendo a sétima maior economia em 1999, não fazia parte do G7. Ao longo dos anos, mudanças significativas foram observadas no cenário econômico global, com destaque para o crescimento da China e da Índia. A China passou da sétima para a segunda posição, enquanto a Índia saltou da 13ª para a quinta maior economia global.
Apesar dos avanços, a Índia ainda enfrenta desafios, com grande parte de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza. Outros países que se destacaram no ranking do PIB foram a Rússia, o Brasil, a Indonésia e a Arábia Saudita. A crise econômica global pós-pandemia trouxe dificuldades para muitas nações, com destaque para a situação política complicada da Rússia, envolvida em conflitos com a Ucrânia.
A presidência temporária do G20 está nas mãos do Brasil em 2024, com a Aliança Global Contra a Fome sendo uma das prioridades. O futuro da organização segue incerto, com a África do Sul assumindo a presidência em 2025, mantendo as expectativas de continuidade de iniciativas importantes para os países em desenvolvimento. A reunião de cúpula do G20 no Rio de Janeiro reunirá chefes de Estado e de Governo para discutir questões econômicas, ambientais, de saúde e relações internacionais, em um encontro que representa cerca de 85% da economia mundial.
