O parlamentar, conhecido por suas posições alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro, também fez acusações aos deputados de esquerda, alegando que estes estariam se omitindo diante dos ataques violentos perpetrados pelo Hamas, grupo considerado terrorista por diversos países. Mauro não poupou críticas ao afirmar que “feministas que defendem bandidos do Rio” não se posicionam contra o Hamas, mas estariam engajadas em prol de Marielle Franco.
A reação imediata veio da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), que não poupou críticas ao colega, chamando-o de “torturador” e “matador” durante o embate. A discussão, que se estendeu ao longo da sessão destinada a debater a “economia do cuidado”, contou com a participação de outros parlamentares, incluindo Daiana Santos (PCdoB-RS), presidente da comissão, e Henrique Vieira (PSOL-RJ).
A presença de deputados da oposição, como Gilvan da Federal (PL-ES) e Hélio Lopes (PL-RJ), na confusão contribuiu para elevar ainda mais a tensão no ambiente legislativo. O clima exaltado marcou o encontro e colocou em evidência as divergências políticas e ideológicas que permeiam o atual cenário da Câmara dos Deputados.
A sessão conturbada serviu como reflexo das tensões e polarizações que permeiam o espectro político nacional, revelando a dificuldade de diálogo e consenso em meio a um ambiente cada vez mais fragmentado e beligerante. A atuação dos parlamentares e suas posturas diante de temas sensíveis como direitos humanos e geopolítica internacional demonstram os desafios enfrentados no atual contexto político do Brasil.