Imaginando um cenário onde centenas ou até milhares de drones poderiam estar envolvidos em uma batalha, os militares estão buscando formas de tornar essas máquinas mais autônomas e eficazes. Com um único controlador sendo capaz de supervisionar dezenas de drones, a coordenação e o planejamento tático são aspectos cruciais dessas operações. Alguns drones seriam responsáveis pela exploração do território inimigo, enquanto outros podem ser designados para realizar ataques estratégicos.
Essa corrida armamentista por enxames de drones automatizados tem sido comparada à Guerra Fria, porém com a tecnologia dos drones sendo ainda mais desafiadora de ser controlada do que armas nucleares. O desenvolvimento de drones impulsionado por inteligência artificial torna a aquisição desses sistemas por nações hostis ou grupos militantes uma possibilidade real, o que preocupa as autoridades internacionais.
Enquanto o Pentágono promove o rápido desenvolvimento de drones descartáveis para uso contra a China, em meio às tensões em torno da reivindicação territorial chinesa sobre Taiwan, as autoridades chinesas não estão ficando para trás. O país também está avançando em seu programa de drones habilitados para inteligência artificial, alegando que é uma evolução inevitável das armas modernas.
Apesar de anos de desenvolvimento por ambas as potências, não está claro qual país possui uma vantagem significativa nessa corrida tecnológica. Ambos os lados têm mantido seus avanços em segredo, o que torna difícil prever quem poderá dominar a utilização de enxames de drones no futuro.
Com o potencial de um único operador controlar mais de 100 drones simultaneamente, a eficácia e a letalidade dessas máquinas estão se tornando cada vez mais evidentes. O uso de drones na guerra urbana, demonstrado em exercícios militares recentes, destaca o avanço tecnológico desses equipamentos e a rapidez com que estão evoluindo para se tornarem uma ameaça real no campo de batalha do século XXI.
