CAMARA DOS DEPUTADOS – Deputados debatem em apoio à greve dos servidores públicos da educação e manifestações em Brasília ecoam pedidos de pleno emprego e salários justos.


Na manhã de quarta-feira, dia 22 de maio de 2024, a Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública em apoio à mobilização nacional dos servidores públicos da área da educação. O debate aconteceu no plenário 15, reunindo representantes de diversas universidades e institutos federais que estão em greve há mais de um mês.

Os professores e servidores dessas instituições reivindicam melhorias em suas carreiras, além de uma recomposição salarial e orçamentária. Na semana anterior, o governo propôs um aumento escalonado que variaria de 13,3% a 31% até o ano de 2026. No entanto, os reajustes só teriam início em 2025, deixando de ser unificados e variando de acordo com a categoria profissional. Os servidores com salários mais altos receberiam um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que ganham menos teriam um reajuste máximo de 31%.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) foi uma das responsáveis por propor a audiência e ressaltou a importância da mobilização da classe trabalhadora. No mesmo dia, em Brasília, ocorreria a Marcha da Classe Trabalhadora, que contaria com a presença de servidores públicos de todo o país, incluindo os da área da educação. O objetivo da marcha era apresentar ao Congresso Nacional uma agenda que visa promover o pleno emprego, salários mais justos e um desenvolvimento econômico e social para o Brasil.

Além disso, os manifestantes também pediam a retirada de pauta da Reforma Administrativa (PEC 32/20), que estava pronta para ser votada no Plenário da Câmara. A mobilização buscava chamar a atenção para as demandas e dificuldades enfrentadas pelos servidores públicos da educação e reforçar a importância do diálogo e da valorização desses profissionais no cenário nacional.

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