A publicação provocou reações negativas de pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo e de parlamentares de direita, que criticaram o deputado Guilherme Boulos, ex-integrante do MTST e pré-candidato também. Boulos, que foi uma liderança atuante no movimento por duas décadas, se defendeu das acusações, chamando as críticas de “terrorismo moral”.
Jair Bolsonaro compartilhou a notícia sobre a postagem do MTST no Instagram, incluindo uma foto de Lula usando um boné do movimento. A imagem, registrada em 2022, durante uma visita de Lula a projetos habitacionais do MTST, ao lado de Guilherme Boulos e do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O MTST, em resposta às críticas, alegou falta de interpretação da mensagem e usou passagens bíblicas para se justificar. A polêmica envolvendo a figura de Jesus e os comentários sobre “bandido bom é bandido morto” e “CPF cancelado” ganharam destaque nas discussões políticas do país, evidenciando divergências de posicionamento ideológico.
Expressões como essas, segundo o movimento, são usadas para defender a execução de criminosos, algo não previsto na legislação brasileira. Jair Bolsonaro, ao longo de sua carreira política, contribuiu para popularizar tais expressões, que agora são alvo de críticas e reflexões acerca do sistema penal e da justiça social no Brasil. A passagem bíblica mencionada serve como base para questionamentos sobre punições injustas e críticas ao populismo penal.
