O bebê, cuja mãe foi identificada como Sabreen al-Sakani, nasceu prematuro com apenas 1,4 kg, após uma cesariana de emergência salvadora. Apesar dos esforços dos profissionais de saúde para salvá-la, a recém-nascida não resistiu e veio a óbito. Sabreen, grávida de sete meses e meio, era uma das muitas vítimas inocentes do conflito na região.
A tragédia não se limitou apenas à morte da mãe e do bebê. O bombardeio também vitimou outras 15 crianças da família al-Aal, além de outras 10 pessoas de uma mesma família em outra ocasião. A situação em Gaza é cada vez mais desesperadora, com quase metade da população sendo deslocada devido aos ataques e à violência constante.
Além disso, a cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, teve quase 300 corpos desenterrados do Hospital Nasser, após a saída das forças israelenses do local. Relatos indicam que os corpos estavam em estado avançado de decomposição e apresentavam sinais de execuções e tortura.
Essa triste realidade que assola Gaza reforça a necessidade de uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina. Enquanto as mortes e o sofrimento continuarem, a esperança de paz na região fica cada vez mais distante, deixando famílias dilaceradas e vidas perdidas para trás.