Após ataque, Egito suspende saídas de moradores feridos de Gaza via passagem de Rafah; Brasil tem 34 pessoas aguardando

As autoridades egípcias anunciaram neste domingo a suspensão das saídas dos moradores de Gaza feridos e portadores de passaportes estrangeiros através da passagem de Rafah. Essa medida foi adotada após forças israelenses atingirem uma ambulância no sábado, causando preocupação quanto à segurança dos moradores e estrangeiros que estão tentando deixar a região.

Segundo informações da agência Reuters, as autoridades não divulgaram uma nova lista de estrangeiros que estavam aguardando para deixar Gaza neste domingo. Entre os que aguardam para sair, há 34 pessoas do Brasil, sendo 24 brasileiros, 7 palestinos em processo de imigração e 3 parentes próximos. Essas pessoas estão enfrentando incertezas e preocupações quanto a sua segurança e bem-estar.

A passagem de Rafah, que conecta a Faixa de Gaza à península egípcia do Sinai, é o único ponto de saída não controlado por Israel. A suspensão das saídas coloca em evidência a vulnerabilidade dos moradores de Gaza e a falta de opções para deixar a região, especialmente para aqueles que estão feridos e precisam de tratamento médico urgente.

Apesar da suspensão das saídas, caminhões de ajuda humanitária ainda podem entrar em Gaza. Essa medida visa garantir que a população tenha acesso aos recursos necessários para sobreviver. Porém, a situação dos que estão aguardando para deixar a região permanece incerta.

Desde a abertura da passagem de Rafah na quarta-feira, centenas de pessoas já conseguiram sair de Gaza, incluindo feridos que estão recebendo tratamento em hospitais no Sinai. No entanto, a suspensão das saídas coloca em evidência a urgência de garantir a proteção e segurança daqueles que estão tentando deixar a região.

A situação em Gaza continua instável e preocupante, com o conflito entre Israel e grupos militantes palestinos persistindo. Enquanto isso, os moradores e estrangeiros que estão tentando deixar a região enfrentam dificuldades e incertezas. O Brasil, juntamente com outros países, está acompanhando de perto a situação e buscando soluções para garantir a segurança e bem-estar de seus cidadãos.

*Este texto está em constante atualização, à medida que mais informações são divulgadas.

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