Profissionais do Hospital de Emergência do Agreste salvam paciente com dengue grave
No dia 24 de julho de 2024, a notícia da recuperação milagrosa de Luiz Paulo da Silva, um auxiliar de almoxarifado de 46 anos, comoveu os profissionais de saúde do Hospital de Emergência do Agreste (HEA) e a comunidade de Arapiraca. Luiz Paulo foi acometido por um quadro grave de dengue hemorrágica e necessitou de atendimento médico urgente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Penedo. Devido à severidade de sua condição, ele foi transferido rapidamente para o HEA, onde recebeu o diagnóstico de dengue grave e iniciou um intenso tratamento que literalmente salvou sua vida.
Durante mais de duas semanas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HEA, Luiz travou uma batalha pela vida. Ele passou por diversos exames, recebeu medicações específicas e contou com a atenção constante dos profissionais de saúde do hospital. Seu quadro clínico exigiu uma dedicação incansável da equipe médica, que ofereceu todo suporte necessário. Após ser transferido para um leito na enfermaria, Luiz expressou profunda gratidão pelo cuidado recebido. Casado com Maria de Lourdes e pai de duas jovens, Maria Luiza e Maria Paula, ele reconheceu a gravidade de sua situação. "A dengue hemorrágica é realmente assustadora e poderia ter sido fatal. Mas os profissionais do HEA me deram todo apoio. Eu só tenho a agradecer, foram verdadeiros guerreiros que salvaram minha vida", afirmou Luiz, visivelmente emocionado.
Outro caso notório de salvamento no HEA foi o do jovem Arthur Sebastião, de 19 anos, residente em Coité do Nóia. Inicialmente, Arthur acreditou que seus sintomas – febre, dores no corpo e vômitos – fossem causados por uma gripe comum. No entanto, após a piora de seu quadro clínico e uma segunda rodada de exames que revelou uma significativa queda nas plaquetas, ele foi internado no HEA. Durante oito dias de internação na UTI, Arthur recebeu cuidados intensivos, incluindo suporte nutricional, já que mal conseguia se alimentar. Sua família destacou o cuidado e a dedicação dos profissionais do hospital, o que foi crucial para sua recuperação total. "Minha família me contou que fui recebido e tratado com muito carinho. Só estou aqui hoje, contando essa história, graças a esses profissionais que salvaram minha vida", disse Arthur.
O médico Frederico Willer enfatizou a importância da conscientização e cooperação social no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Segundo Willer, a prevenção na proliferação do vetor é essencial para interromper a cadeia de transmissão da doença. Ele ressaltou a necessidade de eliminar o acúmulo de água parada em locais como vasos e tampas de garrafas, e de manter caixas d’água bem tampadas. "Devemos combater os focos do Aedes aegypti, pois a dengue pode ser fatal. Cuidar uns dos outros é fundamental", concluiu o médico.
Estas histórias de superação e resgate ressaltam a importância do trabalho árduo e da dedicação dos profissionais de saúde e também servem como um alerta para a comunidade sobre a necessidade de medidas preventivas no combate à dengue.