Zuckerberg relatou que funcionários do governo ligavam para sua equipe, xingavam e gritavam com eles, indicando uma pressão evidente para censurar determinados conteúdos na plataforma da empresa.
A pressão foi tão intensa que o governo chegou a solicitar a remoção de um meme que sugeria que pessoas vacinadas contra a Covid-19 poderiam acabar fazendo parte de ações judiciais coletivas.
Além disso, recentemente, a Meta anunciou o encerramento de seus programas de verificação de fatos de terceiros nos Estados Unidos, bem como mudanças em suas políticas de conduta odiosa. Novos tipos de conteúdo que antes eram proibidos agora são permitidos em plataformas da empresa.
Zuckerberg afirmou durante a entrevista que estava há muito tempo trabalhando nessas mudanças e defendeu a ideia de que a mídia social deve permitir que as pessoas compartilhem o que desejam. Ele ressaltou que a missão original da plataforma era dar poder às pessoas para compartilhar e conectar o mundo, promovendo um ambiente mais aberto e conectado.
O CEO admitiu que sua visão sobre liberdade de expressão mudou ao longo dos anos, especialmente após a pressão do governo Biden para moderar a desinformação nas redes sociais. Ele apontou que a confiança na plataforma foi prejudicada devido à verificação de fatos e à moderação excessiva de conteúdo.
Em resumo, Zuckerberg deixou claro que a Meta enfrentou pressões e desafios nos últimos anos, mas que está comprometida em seguir em frente e em evoluir suas políticas para atender às demandas de um ambiente digital em constante mudança.
