Zelensky enfatizou a urgência do plano, ressaltando que é necessário “agir rapidamente” para pôr fim à “fase quente do conflito” que se arrasta desde o início da invasão russa em 2022. O presidente ucraniano acredita que essa é uma medida que não apenas protegeria a segurança da Ucrânia, mas também abriria caminhos para a recuperação dos territórios por métodos diplomáticos no futuro. A proposta, segundo ele, visa estabelecer um equilíbrio que permita um respiro para as negociações e a reconstrução da estabilidade na região.
Enquanto isso, a situação militar continua tensa, com a Rússia e a Ucrânia trocando denúncias sobre ataques. Na semana passada, Vladimir Putin afirmou que a Ucrânia lançou mísseis ATACMS e Storm Shadow em alvos nas regiões russas de Kursk e Bryansk. Em resposta, ele anunciou um teste bem-sucedido de um novo míssil balístico, o Oreshnik, que foi direcionado a um complexo industrial na cidade ucraniana de Dnepropetrovsk, intensificando a hostilidade entre os países.
O contexto é complexo, com Zelensky pedindo a ajuda do Ocidente para fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia, um sinal de que, apesar das propostas de negociação, a guerra e suas consequências continuam a impactar profundamente a vida dos ucranianos. A estratégia de Zelensky reflete uma necessidade crescente de encontrar uma solução que possa levar à paz, mesmo que isso signifique fazer concessões em tempos de crise.