Além de destacar a falta de apoio financeiro, Zelensky reconheceu a persistência da corrupção na Ucrânia, mas se defendeu afirmando que o governo está fazendo esforços constantes para combatê-la. Ele descreveu o sistema anticorrupção do país como um dos mais complexos da Europa, enfatizando que eliminar a corrupção é uma exigência fundamental da União Europeia que a Ucrânia busca cumprir. A declaração de Zelensky levanta questões sobre a transparência e a eficácia do apoio externo, além de indicar a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre como os recursos estão sendo utilizados.
A preocupação de Zelensky é acentuada pelo contexto mais amplo da guerra na Ucrânia, que continua a atrair a atenção global. O governo russo, por sua vez, criticou os fornecimentos de armas à Ucrânia, alegando que isso dificulta a resolução do conflito e formaliza a participação dos países da OTAN na guerra. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carga destinada à Ucrânia que contenha armamentos será considerada um alvo legítimo pelas forças russas. Esta postura reflete a tensão crescente e os riscos associados a um possível alargamento do conflito.
Zelensky, ao se manifestar sobre a falta de recursos e os desafios enfrentados pela Ucrânia, não apenas enfatiza a urgência de apoio internacional, mas também provoca uma reflexão sobre a responsabilidade de todos os atores envolvidos, tanto na ajuda quanto na implementação de mecanismos eficazes de controle e transparência. A situação permanece delicada, e as expectativas a respeito do futuro da Ucrânia são nebulosas, à medida que o conflito se arrasta e novos desenvolvimentos surgem a cada dia.