Zelensky criticou a ideia de que a Rússia possa ser recompensada por suas ações agressivas, reiterando que a resposta para as questões territoriais da Ucrânia já está claramente delineada em sua Constituição. “Ninguém se desviará dela”, afirmou Zelensky, acrescentando que a integridade territorial do país é inegociável. De acordo com ele, os ucranianos não aceitarão a entrega de suas terras ao que considera um ocupante.
Em suas declarações, o presidente ucraniano também manifestou disposição para dialogar com Trump e outros parceiros internacionais em busca de uma paz duradoura. No entanto, ele foi enfático ao afirmar que uma paz verdadeira não deve ser moldada pelos interesses de Moscou, ressaltando que qualquer acordo deve priorizar a soberania e segurança da Ucrânia.
Zelensky enfatizou que a voz da Ucrânia deve ser ouvida nas negociações de paz, uma vez que o país é diretamente afetado pela guerra. Sua posição é clara: o futuro da Ucrânia deve ser decidido pelos próprios ucranianos, e não por líderes de potências estrangeiras que não enfrentam as consequências diretas do conflito. Essa postura reflete a determinação de Zelensky e de seu governo em preservar a integridade territorial do país e garantir a segurança de seu povo.
Essa crítica à diplomacia paralela entre Trump e Putin evidencia o desafio contínuo que a Ucrânia enfrenta enquanto luta não apenas por sua soberania, mas também por um diálogo que respeite sua posição no cenário internacional. A mensagem de Zelensky é clara: a paz que todos almejam deve ser construída com a verdadeira participação da Ucrânia, tendo em vista as preocupações legítimas de sua população.