A declaração de Zelensky veio após a Casa Branca anunciar que o presidente russo, Vladimir Putin, concordou com a proposta de uma paralisação de 30 dias nos ataques à infraestrutura energética ucraniana, feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Os dois líderes conversaram por telefone, discutindo a iniciativa.
Desde a invasão em fevereiro de 2022, a Ucrânia tem utilizado drones de longo alcance para atacar infraestruturas petrolíferas russas, como refinarias, com o objetivo de prejudicar seu adversário. Em resposta, a Rússia lançou mísseis e drones contra usinas de energia ucranianas, resultando em apagões em larga escala e, mais recentemente, atingindo locais de produção de gás natural.
A situação na região tem gerado preocupações sobre a estabilidade energética e econômica, com impactos que podem ser sentidos em nível global. A possibilidade de uma interrupção prolongada no abastecimento de energia gera incertezas e instabilidade nos mercados internacionais.
Diante desse cenário tenso, o papel dos Estados Unidos como mediador e da Ucrânia como protagonista se destacam. A busca por uma solução pacífica e negociada para o conflito se mostra fundamental para evitar maiores danos e promover a estabilidade na região.
Assim, o apoio de Zelensky à proposta de pausa nos ataques, aliado ao alerta sobre possíveis manobras russas, evidencia a complexidade e sensibilidade das negociações em curso. A comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos desse conflito, buscando alternativas para promover a paz e a segurança na região.