No histórico recente de relações entre EUA e Ucrânia, a última visita de Zelensky à Casa Branca foi marcada por tensões e questionamentos sobre a postura da Ucrânia no conflito em curso. O líder ucraniano já deixou claro que só está disposto a discutir questões territoriais em um formato tripartite, que incluiria os EUA e a Rússia. Enquanto isso, Trump, após sua recente cúpula com Putin no Alasca, tem pressionado Zelensky a aceitar um acordo de paz, o que acrescenta uma camada de complexidade às interações entre os países.
O encontro na Casa Branca está agendado para o dia 18 de agosto e contará com a presença de diversos líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron da França e Ursula von der Leyen da União Europeia. O diálogo será uma continuação das negociações que ocorreram entre Trump e Putin, nas quais ambos os líderes afirmaram ter avançado em discussões sobre a paz na Ucrânia. Trump descreveu a cúpula no Alasca como um “sucesso épico”, ressaltando que a resolução do conflito depende agora da Ucrânia.
Adicionalmente, Marco Rubio, secretário de Estado, comentou que os EUA estão atentos às questões das fronteiras territoriais da Ucrânia e à segurança do país. Ele também alertou que mais sanções contra a Rússia poderiam comprometer qualquer progresso nas negociações de paz. Portanto, as negociações que se desenrolarão na próxima semana em Washington são não só críticas para Zelensky, mas também para o futuro das relações entre os EUA, Ucrânia e Rússia, em um cenário global cada vez mais tenso.