O evento contou com a presença de líderes como Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, além do secretário-geral da ONU, António Guterres, e da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Essa diversidade de participantes mostra o crescente papel do Sul Global em esferas multilaterais.
Xi alertou, no entanto, que, embora os avanços sejam notáveis, o caminho para o fortalecimento do Sul Global não será fácil. Desafios como a manutenção da paz e do desenvolvimento global permanecem latentes. Para lidar com esses problemas, o presidente chinês pediu que as nações do BRICS intensifiquem o diálogo e se apoiem mutuamente nas suas jornadas de modernização, enfatizando a importância de agir sobre as causas e os sintomas dos conflitos.
Um dos pontos críticos abordados foi a situação na Faixa de Gaza, onde Xi pediu um cessar-fogo abrangente e a implementação da solução de dois estados, de acordo com resoluções anteriores da ONU. Ele também expressou preocupação com a escalada do conflito na Ucrânia e a necessidade urgente de um caminho para a resolução política.
Em relação ao BRICS, que se expandiu recentemente para incluir novos membros como Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, Xi agradeceu a Vladimir Putin pela organização bem-sucedida do encontro, que marca o auge da presidência russa do grupo. A cada cúpula, o BRICS reafirma seu compromisso com o multilateralismo, buscando um desenvolvimento global mais equitativo e seguro. A presidência passará ao Brasil em 2025, prometendo sustentar a dinâmica de cooperação entre as nações do Sul Global.